Ilha Marabá terá apresentação do Plano da Mata Atlântica e exposição de biodiversidade nesta quarta
Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal
A Prefeitura de Mogi das Cruzes lançará nesta quarta-feira, dia 20 de novembro, o Plano Municipal da Mata Atlântica (PMMA) - um dos instrumentos de planejamento e gestão que o município deve adotar para promover o desenvolvimento com sustentabilidade. O evento será realizado no Núcleo de Educação Ambiental Ilha Marabá, a partir das 9 horas, em reunião do Conselho Mogiano de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Comoma). No dia do lançamento haverá ainda a exposição “Biodiversidade da Mata Atlântica”, também na Ilha Marabá, com espécies coletadas pelo Curso de Biologia da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), parceira do projeto. A exposiçaõ poderá ser vista até sábado, dia 23, e é gratuita.
O Plano da Mata Atlântica foi desenvolvido pela Administração Municipal por meio de um convênio com a UMC, que cedeu pesquisadores, imagens de satélite e informações para desenvolvimento do estudo, em conjunto com equipe técnica da Secretaria do Verde e Meio Ambiente. Instituído pelo artigo 38 da Lei da Mata Atlântica (11.428), o plano é um instrumento legal que direciona ação dos municípios na conservação e recuperação da vegetação nativa da Mata Atlântica.
"Mogi das Cruzes tem o seu território 100% dentro de área de Mata Atlântica e o processo de elaboração do estudo seguiu todo o roteiro para a elaboração dos Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica proposto pelo Ministério do Meio Ambiente”, explica o secretário do Verde e Meio Ambiente, Daniel de Lima: “Este foi um importante trabalho executado por meio dessa parceria entre a UMC e a Prefeitura. É um importante instrumento de planejamento urbano, e a Administração agradece o apoio imprescindível da universidade, que cedeu informações, dados e sobretudo seus pesquisadores para desenvolver o trabalho”, completou.
Há diferenças entre as metodologias usadas pelo Plano Municipal da Mata Atlântica e estudos como o da SOS Mata Atlântica, que é mais abrangente. A resolução das imagens da SOS Mata Atlântica é de 30 metros, enquanto a do Plano Municipal é de apenas 50 centímetros, o que a torna mais precisa e individualizada para o município.
O Plano Municipal da Mata Atlântica servirá de orientação para as ações públicas e privadas, para a atuação de entidades acadêmicas e de pesquisa e para as organizações da sociedade, com vistas à conservação dos remanescentes de vegetação nativa e da biodiversidade existentes na Mata Atlântica, bem como a recuperação de áreas que foram degradadas dentro do território mogiano.
O diretor da Secretaria do Verde e Meio Ambiente e coordenador geral do projeto, André Miragaia, ressalta a importância do plano como proposta de planejamento urbano: “Os estudos do plano já serviram de base para a inclusão da proposta do Corredor Ecológico no Plano Diretor de Mogi, acredito que seja a primeira vez que um município insere no seu Plano Diretor uma proposta tão avançada de proteção ambiental”, comenta. (Marco Aurélio Sobreiro)
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