Ingressos para o espetáculo "Chopin ou o Tormento do Ideal" já podem ser trocados
Secretaria de Cultura
No dia 1º de setembro, aniversário de 459 anos de Mogi das Cruzes, o Theatro Vasques será palco para duas sessões do espetáculo “Chopin ou o Tormento do Ideal”, que tem apoio do Programa de Ação Cultural (ProAC), do Governo do Estado de São Paulo. As apresentações serão às 16h e às 20h e os interessados já podem conseguir ingressos, mediante a doação de um litro de leite em embalagem cartonada (tetrapak), com validade mínima de um mês.
As trocas devem ser feitas diretamente no Centro Cultural de Mogi das Cruzes, que fica na Praça Monsenhor Roque Pinto de Barros, 360, no Centro da cidade, de terça-feira a sábado, das 9h às 18h. A classificação etária é de 14 anos.
O espetáculo é uma homenagem aos 20 anos da vida e obra do compositor conhecido mundialmente, a partir da união entre música e poesia. O principal fio condutor do espetáculo foi retirado da biografia de George Sand - pseudônimo de Amandine - Aurore-Lucile Dupin, considerada a maior escritora francesa, uma das precursoras do feminismo e a primeira mulher a viver de direitos literários.
O espetáculo também é "costurado" por textos de cartas do próprio Chopin, entrelaça a vida do compositor com poemas de Musset, Liszt, Baudelaire, Gérard de Nerval e Saint-Pol-Roux. Suas composições são executadas ao vivo no piano com interpretação de Bruno Monteiro, que tem ampla bagagem na carreira como pianista erudito.
A cenografia é simples, mas romântica. A sala da casa de Chopin é retratada no palco a partir de uma poltrona, uma mesa de apoio, algumas partituras, grandes cortinas de fundo, um lustre com velas (cênicas) e o grande piano de cauda aberto. O estilo é romântico, intimista e transporta o espectador para outro tempo, marcado por uma elegância serena.
O Theatro Vasques, onde o espetáculo será apresentado, fica na rua Dr. Corrêa, 515, no Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 4798-6900.
Composições de CHOPIN executadas ao vivo no piano
Balada?
Prelúdio n° 17
Noturno?
Prelúdio n° 15
Prelúdio n° 21
Mazurkas
Prelúdio n° 4
Valsa Op. 69, n° 2
Estudo Revolucionário
Prelúdio n° 1?
Prelúdio n° 6?
Prelúdio n° 20, Op. 28
Sobre Bruno Monteiro
Bruno Monteiro é pianista erudito e iniciou seus estudos musicais aos cinco anos de idade. É Bacharel em piano pela Universidade de São Paulo (USP). Teve aulas com a professora Olga Kiun. Participou de diversas master classes com os professores Rudolf Keher (Rússia), Alexander Mndoyants (Rússia), Peter Nelson (EUA), Moderhay Simoni (Israel), Tamás Salgó (Hungria), entre outros. Foi bolsista do curso de música de câmara em Vermont (EUA - 1997) e no ano seguinte esteve no Conservatório Tchaikovsky, na Rússia, com aulas ministradas pelo professor Yuri Slesarev.
No teatro
- A vida em vermelho, com Leticia Sabatella, espetáculo dirigido por Bruno Perillo, como pianista em apresentações na cidade de Campinas e em toda a temporada no Rio de Janeiro. (2019)
- Terrenal - pequeno mistério ácrata, com Celso Frateschi, Dagoberto Feliz, entre outros. Espetáculo dirigido por Marco Antonio Rodrigues, em apresentações pelo interior de São Paulo. (2019)
- O julgamento secreto de Joana Dárc, pianista do espetáculo dirigido por Fernando Nitsch (2018)
- O que mais você quer de mim, diretor musical, compositor e pianista do espetáculo dirigido por Fernando Nitsch. (2018)
- Os Maus, diretor musical, compositor e pianista do espetáculo dirigido por Fernando Nitsch (2017) Cabaré K, diretor musical, compositor e pianista do espetáculo dirigido por Fernando Nitsch. (2015)
- Árvore Berenice, diretor musical do espetáculo dirigido por Antonio Vanfill. (2013) Cloud Clown, como diretor musical, compositor e pianista do espetáculo dirigido por Joana Barbosa. (2012)
- Amor das três laranjas, com o grupo Seis com Casca tocando ao vivo e dirigindo musicalmente espetáculo dirigido por Bete Dorgam. (2011)
- A Revolução dos Bichos, como diretor musical, compositor e pianista do espetáculo dirigido por Luiz Valcazaras (2010-2011).
- KD EU? Ou as árvores somos nozes, como diretor musical e pianista do espetáculo dirigido por Bete Dorgam (2007-2010).
- Honra como pianista, com Marcos Caruso e direção de Celso Nunes (1999-2000). O espetáculo viajou o país todo e foi encenado em Portugal.