Saúde sobe 42 posições em 10 anos e queda na mortalidade infantil é destaque

Secretaria de Saúde

19 de fevereiro de 2020
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Mogi das Cruzes está na 24ª colocação entre os 100 maiores municípios do Brasil segundo o ranking do Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM), realizado pelo Instituto MacroPlan e publicado na Revista Exame deste mês. O estudo, que avalia quatro áreas importantes de atuação, revela que o maior avanço na cidade ocorreu na Saúde, com alta de 42 posições entre os anos de 2007 e 2017.

O desempenho é resultado de uma série de investimentos realizados pela Prefeitura nos últimos anos, com destaque para ações que contribuíram para redução da mortalidade infantil, ampliação dos cuidados de pré-natal e aumento na oferta de vagas na Atenção Básica.

Em 2017, a taxa de mortalidade infantil em Mogi foi de 9,46 por mil nascidos vivos, menor que a média dos 100 maiores municípios do país e a 27ª menor taxa de mortalidade infantil nesse ano. Entre 2007 e 2017, a taxa de mortalidade caiu 29,14% no município. Essa variação foi a 27ª melhor entre os 100 municípios. Foram registrados 77 óbitos infantis em 2007 e em 2017, o número caiu para 60. A variação no período foi de -22,08%, a 35ª melhor entre os 100 municípios.

“A redução da taxa de mortalidade infantil é uma meta trabalhada com muita técnica e dedicação pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde. É resultado de melhorias contínuas no sistema de saúde e também em outros serviços públicos na cidade, como Educação, Habitação e Saneamento Básico. Outros fatores que contribuem são o amplo incentivo ao aleitamento materno e a facilidade de acesso ao pré-natal”, avalia o prefeito Marcus Melo.

Entre as ações destacadas estão a capacitação profissional sobre pré-natal; implementação e ampliação do Ambulatório de Recém-Nascidos de Alto Risco; implantação de testes rápidos para sífilis, HIV e hepatites em toda a Rede Básica; captação precoce de gestantes; implantação de indicadores municipais e monitoramento da Rede Cegonha; entre outras ações.

O estudo da MacroPlan também mostra que mais da metade da população mogiana, em 2018, teve acesso à cobertura dos serviços de Atenção Básica de Saúde. Em 10 anos, o índice de mogianos atendidos avançou 19,01 pontos percentuais. “Vamos avançar ainda mais na Atenção Básica com projetos que já estão em andamento em diferentes pontos da cidade”, acrescentou o prefeito.

As principais propostas foram apresentadas recentemente no Planejamento 2020 da Secretaria Municipal de Saúde. Ao longo do ano, por exemplo, será ampliado em 37% a oferta de vagas para clínica médica e em 33% o número de equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF). O Programa Melhor em Casa dobrará sua capacidade de atendimento nos próximos meses e o tempo de espera para agendamentos de exames laboratoriais será reduzido de 60 para 30 dias.

Há investimentos ainda mais robustos para a área de saúde em andamento. A Prefeitura de Mogi das Cruzes está construindo a Maternidade Municipal, no distrito de Braz Cubas, com estrutura de cerca de 8 mil metros quadrados e capacidade para realizar até 500 partos por mês. Em Jundiapeba, está sendo implantada a terceira Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, com previsão de estrutura qualificada e completa para atendimentos de urgência e emergência.

Outra obra em andamento é o Complexo Integrado de Atenção à Saúde - CIAS, no Rodeio, que completará a cidade com serviços já consolidados e com uma novidade, que será a Clínica da Pessoa com Deficiência. O projeto do CIAS prevê a construção de um prédio com dois pavimentos planejados para ofertar diversos serviços de saúde.