Semae apresenta resultados positivos na semana em comemoração ao Dia Mundial da Água
Serviço Municipal de Águas e Esgotos
O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) apresenta nesta semana os resultados positivos no tratamento e distribuição de água em Mogi das Cruzes, hoje a 29ª no ranking das melhores cidades segundo o levantamento do Instuto Trata Brasil.
Mogi avançou dez posições no ranking das 100 maiores cidades brasileiras, subindo do 39º lugar no ano passado (com dados relativos a 2014) para o 29º em 2017 (dados de 2015), registrando indicadores melhores que 21 capitais, como Belo Horizonte (31ª posição), Vitória (39ª) e Florianópolis (49ª), e de cidades maiores e mais ricas, como Santo André (33ª), São Bernardo do Campo (38ª), Osasco (52ª) e Guarulhos (53ª). Das 28 cidades que ficaram à frente de Mogi, 11 contam com sistema próprio de saneamento, ou seja: o Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) ficou em 12º lugar no País.
O crescimento no índice de tratamento de esgoto em Mogi, que no período analisado passou de 56,39% em 2014 para 60,93% em 2015, foi um dos responsáveis pelo avanço da cidade no ranking 2017.
A área de esgotamento sanitário é um dos principais destaques do município desde a década passada. No ano 2000, a cidade coletava 78% e tratava apenas 5% de esgoto. Com a inauguração da Estação de Tratamento de Cezar de Souza, em 2008, Mogi das Cruzes obteve avanços históricos, chegando aos atuais 95% de coleta e 61% de tratamento.
O prefeito Marcus Melo, que foi diretor-geral do Semae de 2011 e 2016, destaca os investimentos em obras de urbanização como responsáveis pelo avanço: “Nos últimos anos, concluímos obras como a canalização do Canudos e urbanizações que transformaram bairros como o Jardim Layr, a Vila Nova União, o Jardim Aeroporto, as ruas Projetadas do Rodeio e agora o Botujuru, que está recebendo esgoto e terá 100% de coleta e tratamento”, diz.
“Melhoramos dez posições, isso representa os avanços que obtivemos nos últimos anos, como redução de perdas, aumento da coleta e tratamento de esgoto e eficiência do sistema de saneamento como um todo. Os investimentos são altíssimos, tanto com recursos próprios, a exemplo dos R$ 12 milhões na reforma e ampliação da ETA Centro, o maior já feito pelo Semae, quanto com investimentos que conseguimos com o governo federal, que é o caso do esgotamento sanitário do Botujuru”, afirma o diretor-geral da autarquia, Paulo Beono Jr.
Investimentos
Entre os investimentos para que o Semae melhore continuamente a qualidade dos serviços prestados à população, está o gerador de dióxido de cloro que começou a ser instalado na Estação de Captação e Recalque 2 (ECR-2), no rio Tietê, bairro Rio Acima. Com o novo sistema, além da melhoria da qualidade, a autarquia estará preparada para evitar que eventuais aumentos na concentração de manganês no rio provoquem coloração na água.
O elemento químico também atua na remoção de compostos orgânicos (matéria orgânica dissolvida, agroquímicos etc), já que o dióxido é eficiente na remoção de metais pesados. O investimento é de R$ 2,3 milhões e a obra deve ser concluída até o fim deste ano.
A instalação do gerador de dióxido faz parte do projeto de modernização do tratamento de água, que inclui a reforma e ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Centro, na rua Otto Unger – maior investimento com recursos próprios da história do Semae (R$ 12,1 milhões) e que está em andamento.
Com a ampliação, a ETA passará a operar com 12 filtros (construção de seis e reforma dos outros seis que já são utilizados). O sistema será automatizado, incluindo a retrolavagem (limpeza dos filtros), tornando mais moderna a operação.
A estação também ficará pronta para uma futura ampliação do volume produzido pelo Semae, devido à maior área de filtração. A previsão é de que as obras, que começaram em dezembro de 2016, sejam concluídas em 20 meses.
Posteriormente, a modernização terá outras duas etapas: a segunda será a construção de uma unidade de tratamento de resíduos. Na terceira fase, a implantação de um novo conjunto de floculadores, que são equipamentos que agitam a água e onde (com a adição de produtos químicos) se formam flóculos que carregam a sujeira para ser separada. O investimento total previsto é de R$ 30 milhões. (Samy Charanek e Marco Aurélio Sobreiro)
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