Mogi das Cruzes conquista o Certificado de Qualificação Município Verde Azul de 2019

Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal

17 de julho de 2019
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Mogi das Cruzes conquistou o Certificado de Qualificação Município Verde Azul de 2019 no dia 11 de julho, durante evento realizado em Bauru. A cidade obteve sua primeira e inédita Certificação do Programa em 2018, ficando na 58ª colocação entre 73 municípios paulistas que foram premiados, e tem como objetivo repetir o bom desempenho este ano. O programa trabalha em duas etapas, sendo uma no meio do ciclo (julho) e a Certificação Final, na qual acontece a premiação do “Selo VerdeAzul”, que este ano ocorrerá no dia 13 de dezembro, no Palácio dos Bandeirantes.

O secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Daniel Teixeira de Lima, explica que a certificação de 2018 mostrou a qualidade do trabalho realizado pela Prefeitura, que uniu integrantes de todas as secretarias municipais: “Por determinação do prefeito Marcus Melo, criamos este grupo de trabalho e essa decisão foi um fator determinante para o bom resultado da cidade no Programa Município Verde Azul. Estamos repetindo a fórmula e esperamos conseguir uma nova certificação em 2019”, explica.

A diretora de Meio Ambiente, Patricia Cesare, coordena os trabalhos do Grupo Intersecretarial e explica que Mogi das Cruzes vem evoluindo de forma constante ao longo dos anos no programa. “O Programa Município Verde Azul foi criando em 2007 e nosso município participa desde 2011. De lá pra cá, viemos numa ascendência e conseguimos entender o propósito e o objetivo do programa, que é medir e apoiar a eficiência da gestão ambiental nos municípios paulistas”. A participação no programa também possibilita pleitear recursos do Fundo Estadual de Controle da Poluição (Fecop).

“Como nosso grupo de servidores municipais possui pessoas capacitadas em todas as áreas, gradativamente, estamos melhorando a colocação de Mogi das Cruzes no ranking paulista do programa. Basta observar nossas posições ao longo dos anos”, detalha a diretora. Da 341ª colocação em 2011, a cidade evoluiu em 2012 (299º lugar), em 2013 (252º lugar), em 2014 (202º lugar), em 2015 (172º lugar), em 2016 (134º lugar) e em 2017 (63º lugar, o que garantiu a conquista do Prêmio Franco Montoro). No ano passado, a 58ª colocação assegurou a certificação inédita ao município.

Patricia lembra que são analisadas 10 diretivas ao longo do processo de certificação dos municípios São elas: Resíduos Sólidos, Esgoto Tratado, Arborização Urbana, Uso do Solo, Biodiversidade, Qualidade do Ar, Município Sustentável, Estrutura e Educação Ambiental, Gestão das Águas e Conselho Ambiental. Para cada diretiva, a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado estabelece critérios de avaliação.

A diretora comenta que na qualificação deste ano, realizada em Bauru, Mogi das Cruzes atingiu um total de 77,68 pontos e ficou com a 20ª posição. O resultado é considerado muito bom, segundo ela, e significa um passo importante rumo à certificação final. “Temos um cronograma de trabalho bem definido daqui para frente, com análises e correções, capacitações, reuniões técnicas e a elaboração dos últimos relatórios para Certificação Final. Faremos a nossa lição de casa, mas já sabemos o caminho que devemos percorrer e estamos otimistas para a busca de uma nova certificação em 2019”, detalha.

O desempenho da cidade por diretiva também demonstra que Mogi das Cruzes está no caminho certo. O município ficou em 2º lugar no item Resíduos Sólidos, em 4o no quesito Esgoto Tratado, em 9º para Arborização Urbana, obteve a 11ª posição em Uso do Solo, ficou em 17º em Biodiversidade e em 21º lugar em Qualidade do Ar. As demais diretivas são Município Sustentável (26º lugar), Estrutura e Educação Ambiental (38ª posição), Gestão das Águas (48º) e finalmente Conselho Ambiental (52º).

Para a diretora, esses resultados mostram que Mogi das Cruzes é uma cidade comprometida e preocupada com o Meio Ambiente e o prêmio VerdeAzul é a consequência do trabalho realizado pela Administração, principalmente, nas ações que visam a sustentabilidade da cidade. “Temos patrimônios naturais como a Serra do Itapety e o Rio Tietê e estamos melhorando a qualidade de vida da população mogiana e construindo um exemplo para as futuras gerações”, finaliza Patricia Cesare. (Marco Aurélio Sobreiro)