Projetos, espetáculos e espaços culturais da cidade atendem a quase 300 mil pessoas em 2017

Secretaria de Cultura

29 de dezembro de 2017

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A edição de 2017 do Festival da Canção de Mogi das Cruzes teve um número recorde de inscrições e entrou em definitivo no cenário nacional (Michael Meyson/ Divulgação)

O Circuito Sesc de Artes foi uma das parcerias feitas ao longo deste ano, trazendo à cidade produções artísticas de qualidade e sem custos à Prefeitura e ao público (Ney Sarmento/ PMMC)

Ao longo de 2017, as ações realizadas pela Secretaria de Cultura atenderam a quase 300 mil pessoas, entre espetáculos e festivais, projetos permanentes e espaços culturais. Nesses doze últimos meses, foram dezenas de ações pontuais e não pontuais, que fomentaram e deram visibilidade às mais diversas linguagens que compõem a identidade e agenda cultural mogiana.

Entre os campeões de público em 2017, podem ser citados a Virada Cultural Paulista, que teve neste ano sua décima consecutiva em Mogi das Cruzes e atraiu 35 mil pessoas, o Circuito Sesc de Artes, que foi realizado junto ao Food Truck Solidário, do Fundo Social de Solidariedade, e reuniu público de 10 mil pessoas, os espetáculos do Circuito Cultural Paulista, que sempre são bem recebidos e aclamados pelo público, a Caravana das Artes e as intervenções trazidas por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC).

Mas não só os eventos advindos de parcerias tiveram boa receptividade em 2017. Uma das realizações que surpreendeu logo no primeiro trimestre do ano foi o 3º Festival da Canção de Mogi das Cruzes. Foram 889 composições inscritas, assinadas por 653 compositores das mais diversas partes do país, o que deu ao festival projeção nacional.

Vale lembrar que as inscrições para a 4ª edição, de 2018, já estão abertas e devem ser feitas pela plataforma online, disponibilizada pela Cultura.

Outro destaque deste ano foi o programa Diálogo Aberto, que teve como principal bandeira as discussões acerca da instalação de uma unidade do Serviço Social do Comércio (Sesc) em Mogi das Cruzes. Foram, ao todo, 26 reuniões, que contaram com a participação de 4.071 pessoas. Mais de 97% desse total declarou apoio ao projeto.

O Programa Municipal de Fomento à Arte e Cultura (PROFAC) também teve a sua primeira etapa operacionalizada em 2017. Criado a partir de uma demanda apresentada em encontros do Diálogo Aberto, o programa teve início contemplando 12 projetos, dos segmentos de artes cênicas, mostras e festivais, literatura e publicações, cinema, vídeo e multimeios, dança e patrimônio histórico e cultural. O orçamento total disponível foi de R$ 200 mil.

A área do patrimônio histórico também teve boas novidades em 2017. Uma delas foi a estreia de Mogi das Cruzes foi convidada na Jornada Patrimônio, evento realizado pelo Governo do Estado, com o objetivo de valorizar bens históricos preservados em municípios paulistas. O convite, logo, simbolizou o reconhecimento efetivo do Governo do Estado perante o patrimônio histórico mogiano.

Outra ação mais recente desse segmento foi o lançamento do programa Pró Memória, que reúne diversas ações de preservação da memória cultural de Mogi das Cruzes, incluindo o tombamento municipal (via Comphap) de edifícios previamente reconhecidos como de importância histórica pelos governos estadual (Condephaat) e federal (Iphan). O processo já teve início com os prédios onde hoje funcionam a Pinacoteca e a Escola Municipal Coronel Almeida e continuará sendo realizado com outras edificações em 2018.

Um dos mais emblemáticos prédios históricos do município passou por reforma em 2017. Foi o Casarão do Carmo, que fechou as portas em janeiro e reabriu em setembro. Esta foi uma obra minuciosa, que buscou resgatar e reproduzir com exatidão os materiais originais utilizados na construção do Casarão, além de dar nova vida ao Museu Visconde de Mauá.

Outras novidades marcaram 2017. Entre elas, podem ser citados o projeto Musicalidade e Capoeira, o 1º Dia do Choro Mogiano, a 1ª Mogi Expo Tattoo, a 1ª Mostra Cine Kaki, a Feira de Artes e Antiguidades, os primeiros encontros do público geek e nerd e a criação de um núcleo para deficientes visuais dentro do projeto Orquestra Sinfônica de Mogi das Cruzes.

O projeto Orquestra Sinfônica, aliás, viveu um momento único neste ano, ao participar pela primeira vez do Festival de Inverno de Campos do Jordão, que é tido como o maior festival de música clássica da América Latina.

Rostos famosos também passaram por Mogi das Cruzes a partir das iniciativas da Secretaria de Cultura. Alguns exemplos são o humorista Rafael Cortez, as atrizes Eliana Fonseca e Mel Lisboa, os atores Antonio Petrim e Roberto Arduim e as atrações internacionais Tony Berchmans e Shelly Moorman-Stahlman.

Outros destaques

O ano de 2017 teve ainda outros destaques na área cultural, como a comemorações dos 15 anos do projeto Canarinhos do Itapety e Banda Boigy, a celebração do primeiro ano de funcionamento da Pinacoteca, o lançamento do CD do Maestro Niquinho, que faz parte da Coleção Boigyana (hoje incorporada ao programa Pró-Memória), a comemoração dos 69 anos da Biblioteca Municipal “Benedicto Sérvulo de Sant´Anna.

O ano foi repleto de festivais municipais, como o Festival de Verão, Festival de Inverno Serra do Itapety, Festival de Teatro Estudantil, Festival de Música Estudantil, Festival de Culturas Negras, os festivais de cerâmica no Casarão do Chá e o Festival Mogi das Cruzes em Dança.

As oficinas e workshops, também incorporadas á agenda cultural do município, continuaram tendo edições, passando ensinamentos e oferecendo a troca de experiências em diversas áreas. Para realizar muitas delas, a Secretaria de Cultura contou com o apoio do Governo do Estado, por meio de programas como o Pontos MIS, Oficina Cultural Metropolitana, a organização social Poiesis e também o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo. Mas também foram feitas oficinas caseiras, em locais como Casa do Hip Hop e EMAM. (Lívia de Sá)