Mais de 180 mil pessoas já foram imunizadas contra a febre amarela em Mogi das Cruzes

Secretaria de Saúde

15 de janeiro de 2018
facebook whatsapp
Acessibilidade

Mogi das Cruzes promoveu, no último sábado (13/01), um grande mutirão de vacinação contra a febre amarela. No total, foram aplicadas 21.539 doses em 19 unidades de saúde e seis postos volantes instalados em diferentes bairros da cidade. Desde o início da campanha cautelar, em novembro, já foram aplicadas 181.560 doses da vacina. A meta é chegar a pelo menos 220 mil nas áreas prioritárias.

Além da vacinação promovida no final de semana, a vacina contra a febre amarela está disponível em todas as unidades básicas de saúde e de Saúde da Família, de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 16h30. E para ampliar a possibilidade de imunização, até o dia 2 de fevereiro o serviço será estendido até as 21 horas nas unidades de saúde do Jardim Camila, Jardim Santa Tereza, Jardim Universo, Jundiapeba e Vila Suíssa.

Nesta semana, a campanha também ganha o reforço de postos volantes no Terminal Central (segunda), Terminal Estudantes (terça), Poupatempo (quarta), Mercado Municipal (quinta) e Feira Noturna do Mogilar (sexta-feira). A vacina contra a febre amarela também foi incluída no calendário básico da criança: os responsáveis pelos bebês que completarem 9 meses de vida devem procurar uma unidade de saúde para imunização. 

A vacina é aplicada em dose única e válida por toda a vida. Mas não podem tomá-la crianças menores de 9 meses, gestantes, mulheres que amamentam bebês de até 6 meses de vida, pacientes com imunodepressão de qualquer natureza, pacientes com câncer, pacientes infectados pelo HIV, pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores) e pacientes submetidos a transplantes de órgãos.

A febre amarela é uma doença infecciosa aguda causada por picada de mosquitos infectados. Não é contagiosa e não pode ser transmitida de pessoa para pessoa e nem de macaco para seres humanos. Existem dois ciclos do vírus: urbano e silvestre. O ciclo silvestre é única forma registrada neste momento no Brasil, onde há uma concentração de esforços para evitar a urbanização da doença.