Vacina contra Febre Amarela está disponível em todas as unidades básicas e de Saúde da Família

Secretaria de Saúde

28 de dezembro de 2017
Mogi das Cruzes já vacinou 278 mil pessoas contra a febre amarela (Foto: Guilherme Berti/PMMC)

A Prefeitura de Mogi das Cruzes disponibiliza, a partir desta semana, a vacina contra a febre amarela para todas as Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Saúde da Família do município. Agora, os moradores podem procurar o posto mais próximo, de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 16h30. Por enquanto, a exceção é a UBS do Jardim Ivete, que ficou sem vacinas devido a atos de vandalismo praticados no fim de semana anterior ao Natal – a previsão é de que a imunização no local esteja disponível a partir de 2 de janeiro.

A vacina é prioritária para quem mora ou trabalha em zonas rurais e regiões de matas. “Recebemos novos lotes da vacina e ampliamos os postos de imunização para facilitar o acesso dos munícipes que precisam garantir sua proteção”, afirma o secretário municipal de Saúde, Téo Cusatis.

Deesde o dia 20 de novembro, quando a vacinação cautelar foi iniciada, Mogi das Cruzes imunizou 103.763 pessoas contra a febre amarela.

Além da ampliação do serviço para todas as UBSs e USFs, outra novidade é a introdução da vacina de febre amarela no calendário básico de vacinação da criança: os responsáveis pelos bebês que completarem 9 meses de vida (independente de residirem ou não em área prioritária) devem procurar uma unidade de saúde para imunização.

A vacina contra a febre amarela é aplicada em dose única e válida por toda a vida. Mas não podem tomá-la as mulheres que estiverem amamentando bebês de até 6 meses, gestantes, crianças menores de 9 meses; pacientes com imunodepressão; pacientes com câncer; pacientes infectados com HIV; pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores).

A febre amarela é uma doença infecciosa aguda causada por picada de mosquitos infectados. Não é contagiosa e não pode ser transmitida de pessoa para pessoa e nem de macaco para seres humanos. Existem dois ciclos do vírus: urbano e silvestre. O ciclo silvestre é única forma registrada neste momento no Brasil, onde há uma concentração de esforços para evitar a urbanização da doença. (Julio Nogueira)

Áreas prioritárias (relação atualizada):