Mogi inicia campanha Janeiro Roxo para combate e prevenção da Hanseníase

Secretaria de Saúde e Bem-Estar

06 de janeiro de 2020
facebook whatsapp
Acessibilidade
janeiro roxo.png

A Secretaria Municipal de Saúde de Mogi das Cruzes iniciou nesta semana a Campanha Janeiro Roxo, mês mundial de combate e prevenção à Hanseníase. Para colaborar com as ações, todas as unidades do Programa Saúde da Família (PSF) terão palestras programadas para pacientes e agentes comunitários com o objetivo de informar sobre sintomas, esclarecer dúvidas, promover visitas domiciliares e encaminhar possíveis casos para os tratamentos adequados.

Além dessas ações, a Unidade de Atendimento aos Programas de Saúde – UAPS 1 realizará um café da manhã para pacientes da unidade em comemoração à Semana Mundial da Hanseníase. Nas demais unidades também serão ofertadas palestras sobre o tema em salas de espera.

Atualmente, 20 pacientes realizam tratamento na UAPS 1. Em 2019 foram 54 durante todo o ano. No mesmo período, também foram realizados 152 exames de baciloscopia e 25 exames de biopsias.

A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium lepra e ou bacilo de Hansen. Os principais sinais são manchas claras, róseas ou avermelhadas no corpo, geralmente com diminuição ou ausência de sensibilidade ou calor, frio ou tato. Também podem ocorrer caroços na pele, dormência, diminuição de força e inchaços nas mãos e nos pés, formigamentos ou sensação de choque nos braços e pernas, entupimento nasal e problemas nos olhos.

Na constatação desses sinais, o paciente deve procurar uma unidade de saúde ou diretamente o Programa de Controle da Hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde para solicitar uma avaliação e exames diagnósticos. Quanto mais cedo a doença for descoberta para início do tratamento, menor a chance de o paciente sofrer sequelas. 

Mogi das Cruzes concentra casos de hanseníase porque, na década de 30, foi implantado no Distrito de Jundiapeba, onde hoje funciona o Hospital Dr. Arnaldo Pezzutti Cavalcanti, o antigo Asilo Colônia Santo Ângelo. Lá, os portadores de hanseníase viviam isolados e, embora a hanseníase não seja uma doença hereditária, ela é transmitida pelo ar através do contato prolongado com uma pessoa contaminada. Atualmente, não existe necessidade de isolamento porque, iniciado o tratamento, a transmissão não ocorre mais.

O Programa de Controle a Hanseníase funciona na UAPS 1, que fica na rua Rui Barbosa, nº 174, Jardim Santista. Informações pelo telefone 4735-2336. (Vinicius Santana)