Brasão de Armas de Mogi das Cruzes
O 1º Brasão de Mogi das Cruzes foi instituído em 10 de março de 1929 pelo então prefeito Carlos Alberto Lopes. Durante o período da ditadura de Getúlio Vargas, o prefeito nomeado, coronel Eduardo Lejeune, modificou o Brasão por meio de um Ato.
O Brasão, desenhado em 1931 pelo artista J. Wash Rodrigues, é o mesmo que representa a cidade até hoje. Foi criado pelo diretor do Museu Paulista, na época, o historiador Dr. Affonso Taunay.
A inspiração para o desenho do Brasão foi um quadro denominado "Combate aos índios botocudos com soldados milicianos de Mogi das Cruzes". Esta foi a primeira representação de um Bandeirante, com suas roupas e armas, feita por um dos artistas mais importantes que ilustrou imagens do Brasil no começo do século XIX, Jean Baptiste Debret.
Entendendo o BrasãoO Brasão de Armas Mogiano foi concebido como um grande escudo vermelho arredondado, típico dos emblemas de Portugal, sendo sustentado por dois Bandeirantes que vestem roupagem igual à representação encontrada no quadro de Debret.
No centro do escudo, há um colete denominado "gibão", que cobria o Bandeirante do pescoço até o quadril, confeccionado em lã, algodão e, às vezes, em couro. Era acolchoado para proteger o corpo de flechas, espinhos e mordidas de animais peçonhentos.
Bandeira de Mogi das Cruzes
Criada em 1956 pelo então estudante Domingos Geraldo Sica, a bandeira de Mogi das Cruzes foi instituída e oficializada pela Lei Municipal nº 804 em 29 de novembro de 1956.
Possui três faixas horizontais, nas cores da bandeira do Estado de São Paulo. As faixas preta (em cima) e vermelha (embaixo) têm, cada uma, 1/4 do total e a branca, localizada ao centro, tem 2/4, representando os ideais pacifistas e progressistas do município. No canto esquerdo, localiza-se um triângulo de lados iguais com o vértice voltado para a direita e na cor azul, representando o céu. Em cada um dos ângulos, existe uma estrela dourada.
A primeira representa a passagem de famosos bandeirantes por Mogi das Cruzes. A segunda é em homenagem à passagem de D. Pedro I pelo município antes da proclamação da Independência e a terceira estrela simboliza a epopeia paulista em 1932, durante a Revolução Constitucionalista, onde tombaram ilustres mogianos.
Ainda sobre este triângulo, há à direita o brasão de armas da cidade e à esquerda uma cobra fumando, lembrança da participação dos mogianos na Força Expedicionária Brasileira, na 2ª Guerra Mundial, em que Mogi das Cruzes foi a cidade que, proporcionalmente, mais pracinhas enviou em todo o Brasil.
Foi tanspondo a serra do mar Que Bráz Cubas teu solo pisou E nos deu a razão de amar Esta terra que ele fundou
Situada às margens do Rio Tietê, aos pés do Itapeti Habitada por gente de brio Que sorrindo sempre vela por ti
Teu brasão, de teus filhos estampa A história, heroísmo, os feitos Bandeirantes que nos deram de herança Nossa origem, nosso grande conceito
Do trabalho, teu povo é amante Braços fortes, coragem imorredoura Te fundiram, nesta gigante Nesta terra tão encantadora
Por ti, minha Mogi querida Das Cruzes, o símbolo cristão Darei a minha própria vida De todo o meu coração
Foi lutando com fé e amor Que na guerra teu filho brilhou E voltou só ferido da dor Dos irmãos que lá ele deixou
Na Itália, distante Itália Em Pistóia, bem longe do Anhembi Recobertos com louros e glórias Conquistadas por heróis de Mogi.
O saber, de tua gente é pujança Tua indústria e lavoura um encanto Patriotismo é a nossa esperança Liberdade nosso tema de canto.
Salve! Salve! 1º de setembro Nobre data em que foste fundada Te saúdo e cumprimento Minha terra,sempre sempre amada
Por ti, Minha Mogi querida Das Cruzes, o símbolo cristão Darei a minha própria vida De todo o meu coração