Pesquisa com testes rápidos mostra que 2,5% dos mogianos já tiveram contato com Covid-19

Secretaria de Saúde

27 de abril de 2020
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A Prefeitura de Mogi das Cruzes concluiu neste domingo (26/04) a aplicação de testes rápidos para Covid-19 em mil moradores da cidade. Desse total, 2,5% testaram positivo para o novo Coronavírus. Considerando a população de Mogi das Cruzes estimada pelo IBGE para 2019 de 445.842 pessoas, o estudo apontou que 11.146 mogianos já tiveram contato com o novo coronavírus.

Os dados fazem parte de um estudo randomizado que vai nortear as políticas públicas de atendimento e combate à doença no município. Os testes foram aplicados pelas equipes da Secretaria Municipal de Saúde em todas as regiões de Mogi das Cruzes, obedecendo a proporção populacional de cada região.

“Infelizmente, o Brasil  não tem condições de realizar testes em massa em toda a população. Em Mogi das Cruzes, decidimos testar mil pessoas em todas as regiões da cidade, de acordo com o número de moradores de cada bairro. Essa amostragem vai ajudar a atuação do Comitê Gestor da Covid-19 a planejar e a adotar as melhores ações a serem desenvolvidas neste momento ”, explica o prefeito Marcus Melo.

O trabalho apontou que 97,5% das pessoas testadas não tiveram contato com Covid-19, enquanto 1,2% já passaram pela doença, 1,1% estão na fase aguda da doença e 0,2% estão na transição entre a fase aguda e a cura.

Sobre o estado de saúde no momento da pesquisa, 94,9% dos entrevistados declararam que se sentiam bem e 5,1% disseram que não estavam bem. A maioria dos consultados (64%) declarou não ter nenhuma doença pré-existente, mas, entre os demais, prevaleceram as seguintes enfermidades: hipertensão (14%), diabetes (6,3%); outras (5,6%); diabetes e hipertensão (5,4%); bronquite (1,4%); asma (1,3%); doença do coração (1,3%); e não sabe (0,7%).

As equipes de saúde apuraram, ainda, sobre o uso de medicamentos por parte dos pesquisados. Dos mil mogianos consultados e testados, 61,2% declararam não utilizarem nenhum tipo de medicação e 38,8% disseram que sim. Entre os que utilizam medicamentos, as substâncias mais citadas foram para tratamento de hipertensão e diabetes.