Semae aumenta capacidade de produção de água tratada na ETA Centro em 30%

Serviço Municipal de Águas e Esgotos

28 de fevereiro de 2017

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Mudança no processo de aplicação de polímero permitiu a redução de 50% do produto, o que pode gerar economia de até R$ 20 mil por ano (Guilherme Berti/PMMC)

Além da economia, mudanças no processo de tratamento de água também acarretam melhoria na eficiência do trabalho (Guilherme Berti/PMMC)

O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) aumentou em 30% a capacidade de produção de água tratada na Estação de Tratamento de Água (ETA) Centro com a mudança no processo de utilização de polímeros.

A informação foi corrigida neste site às 21h45 desta terca-feira (28/02). Anteriomente, por erro de edição, texto informava incorretamente que a vazão (distribuição para consumo) teria aumentado em 30%. O correto é que o aumento se deu na capacidade de produção.

Atualmente, a ETA Centro é capaz tratar 700 litros de água por segundo com o uso de cinco dos seis filtros da estação. Antes, a produção era de 650 litros por segundo com seis filtros.

A distribuição de água tratada, com as adequações no sistema de dosagem de produtos químicos, possibilitou também economia no processo de tratamento realizado pelo Semae.

A melhoria no processo de aplicação de polímero, que é a substância responsável pela aglomeração de partículas presentes na água para posterior eliminação, permitiu a redução de 50% do produto utilizado (até R$ 20 mil a menos de gastos por ano).

“Estamos enviando mais água para o sistema e gastando menos. Foi uma sequência de pequenas intervenções que já começaram a dar resultados”, afirma o diretor do Departamento de Operações do Sistema de Água do Semae, Marcelo Vendramini.

A dosagem de polímeros, que era realizada na superfície do tanque horizontalmente, passou a ser feita de forma vertical, no interior do reservatório, o que facilita a mistura da substância química à água, tornando o procedimento mais rápido e mais econômico. Tudo isso sem a necessidade de investimentos.

Antes da mudança, a autarquia utilizava 10 quilos de polímero num período de 10 horas. Atualmente, para o mesmo tempo de produção de água potável, são utilizados 5 quilos da substância. 

A mudança no processo reduziu a turbidez da água, diminuindo a necessidade de interrupções para limpeza dos filtros.

“Quanto mais melhoramos a etapa anterior ao filtro, mais eficiente é o tratamento, já que o filtro retira materiais em suspensão”, afirma o técnico em saneamento Rafael Regueiro, do setor de Produção de Água do Semae.

A alteração dos procedimentos integra uma série de ações para melhorias no tratamento de água, como a própria modernização da ETA Centro, um investimento de R$ 12 milhões, o maior já realizado com recursos próprios da autarquia.